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Artigos

Artigos publicados pelas pesquisadoras do grupo Educa+AI.

Desinformação, Inteligência Artificial e Educação:
Desafios Epistêmicos e Propostas Formativas para um Currículo Crítico

O artigo das pesquisadoras Márcia Azevedo Coelho, Cláudia Helena dos Santos Araújo, Danielle Soares e Silva Bicudo Ferraro e Lívia Carolina Vieira examina como a desinformação ganha novas dimensões com o uso da Inteligência Artificial Generativa (IAGen), ampliando seus efeitos nos âmbitos político, científico e educacional. Com base em uma abordagem qualitativa e exploratória, as autoras discutem fundamentos teóricos e implicações formativas, evidenciando que o descompasso entre políticas públicas, a resistência docente e o baixo domínio ético e técnico da IA comprometem o papel da escola na promoção de um letramento crítico. Defendem, assim, a integração curricular do letramento em Inteligência Artificial como estratégia essencial para enfrentar a desinformação e formar cidadãos capazes de compreender e resistir às manipulações algorítmicas.

Inteligência Artificial na Educação: uma análise do Relatório de
Monitoramento Global da Educação da UNESCO

O estudo publicado por Cláudia Helena dos Santos Araújo, Lívia Carolina Vieira e Márcia Azevedo Coelho analisa o Relatório GEM 2023 da UNESCO, que discute os impactos e desafios do uso da Inteligência Artificial (IA) na educação, com ênfase especial na IA Generativa (IAG). A análise destaca a desigualdade no acesso à conectividade como um dos principais entraves à equidade educacional, enfatizando que no Brasil, apesar do alto índice de escolas conectadas, há deficiência em equipamentos, qualidade da internet e formação docente, o que limita o uso efetivo da tecnologia. A Lei nº 14.533/23 (Política Nacional de Educação Digital) e o Plano Brasileiro de IA (PBIA 2024–2028) são citados como avanços normativos, mas com lacunas na implementação, especialmente em infraestrutura, regulação e segurança digital.

O artigo chama a atenção para a análise do relatório de que a tecnologia, por si só, não melhora a aprendizagem, visto que sem intencionalidade pedagógica e supervisão adequada, seu uso pode ser ineficaz ou até prejudicial. Reforça também que a formação docente inadequada permanece como obstáculo central à integração produtiva da tecnologia e critica o entusiasmo excessivo com a IA na educação, muitas vezes impulsionado por interesses comerciais e promessas não comprovadas, em detrimento de uma abordagem baseada em letramento digital crítico.

 

O capítulo faz parte da obra: Educação a Distância e presencial na cultura digital: reflexões sobre inteligência artificial, inclusão e outros temas emergentes. Organizadores: Braian Veloso, Claudinei Z. Pareschi, Gustavo C. Mauricio, Daniel Mill, Glauber Santiago. São Carlos: Horizonte-UFSCar, 2025, p. 178-192. Disponível em: https://grupohorizonte.ufscar.br/wp-content/uploads/2025/06/Livro-03-EaD-e-Temas-cultura-digital-eletr-final-06-06.pdf​​

Considerações sobre a produção de conhecimento em IAED

O artigo, de autoria de Márcia Azevedo Coelho e Cláudia Helena dos Santos Araújo, realiza uma revisão narrativa sobre o uso da Inteligência Artificial na Educação (IAED), analisando seus potenciais e desafios a partir de pesquisas de percepção de professores. Com base em documentos como o relatório da UNESCO (2021), o texto destaca que a IA pode contribuir para alcançar o ODS 4, promovendo uma educação inclusiva e de qualidade. Contudo, alerta para os riscos relacionados à equidade, privacidade e ética, exigindo políticas públicas responsáveis. Os dados de pesquisas mencionadas (entre 2001 e 2023), demonstram que muitos educadores expressam entusiasmo com a IAED, embora também existam preocupações com sua aplicação, especialmente em relação à segurança dos estudantes e à autonomia docente. Segundo as autoras, a integração da IA como recurso pedagógico exige formação adequada, principalmente no que diz respeito à segurança de dados, ética e reconfiguração das práticas pedagógicas.​

 

O capítulo faz parte da obra: Educação a Distância e presencial na cultura digital: reflexões sobre inteligência artificial, inclusão e outros temas emergentes. Organizadores: Braian Veloso, Claudinei Z. Pareschi, Gustavo C. Mauricio, Daniel Mill, Glauber Santiago. São Carlos: Horizonte-UFSCar, 2025, p. 178-192. Disponível em: https://grupohorizonte.ufscar.br/wp-content/uploads/2025/06/Livro-03-EaD-e-Temas-cultura-digital-eletr-final-06-06.pdf

Inteligência Artificial nos Processos Educacionais no Brasil

O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (2024-2028) intitulado “IA para o Bem de Todos” apresenta a necessidade de regulamentação articulada às demandas econômicas e sociais, com foco em educação, pesquisa, inovação, governança e proteção de direitos. Essas iniciativas refletem a urgência de um debate acerca da inovação tecnológica e da proteção de direitos fundamentais no uso da IA no Brasil, em particular, no contexto educativo. Devemos ou não usar IA na Educação? A resposta requer reflexão sobre os limites e possibilidades dessa integração. Leia o artigo completo da pesquisadora Cláudia Helena dos Santos Araújo na página 68 da Revista Nova América.

Plataformização e precarização da experiência de aprendizagem na educação básica

No Brasil, plataformas educacionais têm sido amplamente adotadas na educação básica, especialmente após a pandemia, moldando práticas pedagógicas. Este artigo analisa esse fenômeno nas redes públicas de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, com base em análise documental qualitativa. Os resultados demonstram que ocorre precarização do processo de aprendizagem e do trabalho docente, a partir de práticas educacionais que se baseiam em métricas de desempenho e produtividade dos estudantes nas plataformas. Confiram o artigo das pesquisadoras Livia Carolina Vieira e Danielle Soares e Silva Bicudo Ferraro.

O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial 2024-2028: IA para o bem da educação?

A leitura do capítulo é indicada para pesquisadores, educadores e gestores educacionais, pois realizou uma análise crítica do documento oficial. Apesar do texto destacar temas como formação docente, inclusão digital e segurança no uso de tecnologias, os investimentos ainda apresentam questões opacas e campos em disputa, ainda a depender de decisões posteriores à sua publicação. Contribuição da pesquisadora Livia Carolina Vieira.

Inteligência Artificial na Educação Brasileira: avanço ou retrocesso na era do Algoritmo?

A crescente utilização da Inteligência Artificial (IA) entre estudantes e professores no contexto educativo brasileiro levanta questões éticas e pedagógicas. Enquanto alguns a utilizam para tarefas escolares, outros a evitam por considerá-la incompatível com os princípios acadêmicos. 

O Brasil destaca-se com 54% de uso de IA, acima da média global de 48%, sendo que 74% dos brasileiros utilizam para estudos. Os debates sobre a regulamentação da IA ​​para um uso ético e responsável no Brasil estão em andamento. A integração da IA ​​na educação nos convida a observar os limites e possibilidades. Indicamos a leitura do artigo da professora e pesquisadora Cláudia Helena dos Santos Araújo para compreender melhor a questão da IA na educação. 

Considerações sobre a Inteligência Artificial e o Professor da Educação a Distância

O artigo da pesquisadora Lívia Carolina Vieira analisou pesquisas nacionais sobre a temática e identificou que há poucos trabalhos voltados ao suporte específico para professores da educação a distância, de forma a colaborar com as atividades da prática docente. Além disso, a pesquisa apontou preocupações éticas, incluindo a reutilização indevida de materiais e o risco de substituição de atividades realizadas pelo professor. O estudo reforçou a necessidade de uma formação crítica e técnica para educadores, além de um debate contínuo sobre o uso responsável da IA na educação.

Quem tem medo da inteligência artificial?

Muito tem-se falado ultimamente em relação ao rápido desenvolvimento da inteligência artificial generativa, contendo diversas reflexões auspiciosas, ao mesmo tempo em que se nutre também um certo pânico moral demasiado. Compreensivo até certo ponto, mas por vezes dotado de incongruências inoportunas para a compreensão dos desafios futuros diante de uma sociedade acalentada por rápidas transformações tecnológicas.
Por Márcia Azevedo Coelho.

Educação a Distância e Inteligência artificial na educação: uma revisão bibliográfica

A educação foi impactada pela introdução de aplicações de Inteligência Artificial (IA), coincidindo com o aumento significativo da oferta de cursos na modalidade a distância no Brasil, especialmente no ensino superior. Diante desse cenário, torna-se essencial mapear, identificar e descrever como a IA vem sendo estudada no contexto da educação a distância, visando compreender as características dessas pesquisas. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica exploratória no Catálogo de Teses e Dissertações da Capes, com o objetivo de identificar todos os estudos que abordam relacionalmente a IA e Educação a Distância (EaD).
Por LíviaCarolinaVieira, Danielle Soares e Silva Bicudo Ferraro e Evelyn Christina Peres Barrelin.

Há como deter o ChatGPT? Uma resenha da obra de Lúcia Santaella

O lançamento do ChatGPT colocou a Inteligência Artificial na pauta dos grandes veículos de comunicação. Termos como redes neurais, grandes modelos de linguagem e processamento de linguagem natural saíram das rodas acadêmicas e se tornaram assunto corriqueiro. Mas, afinal, o que é, quais as capacidades e limites do Chat? Lucia Santaella, professora e pesquisadora no campo da semiótica e da comunicação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), propõe-se a responder essas e muitas outras questões que emergiram com o lançamento dessa poderosa ferramenta que conversa e age como se fosse humano, mas ainda é uma máquina desprovida de julgamentos éticos e morais. 

Por Márcia Azevedo CoelhoDanielle Soares e Silva Bicudo Ferraro.

Inteligência artificial na educação: vislumbrar possibilidades e minimizar desafios

Dentre os diversos desafios apresentados pela inserção da IA generativa no contexto social do País, um dos que mais gera atenção dos envolvidos por pensar a educação é, sem dúvida, o de garantir o cuidado nas questões de equidade, ética e representatividade, no contexto dos diferentes territórios do Brasil. Como pesquisadores em educação, insistimos que o diálogo estabelecido entre a pedagogia e a tecnologia deve necessariamente compreender que as ações com a tecnologia na educação necessitam ser mobilizadas pela intencionalidade pedagógica e nunca ao contrário, como podem direcionar algumas demandas de mercado.

De onde veio a Inteligência Artificial? 

A história da Inteligência Artificial teve uma evolução significativa no início do século XX, mais precisamente durante a década de 1950, em que pesquisadores como Alan Turing começaram a explorar ideias sobre máquinas capazes de pensar. Por Márcia Azevedo Coelho.

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